Uma jovem de 20 anos morreu após ser atropelada por duas motocicletas em Cascavel, região Oeste do Paraná, na noite de domingo (19). Outras duas mulheres também foram atingidas e ficaram feridas. A polícia civil suspeita que as motos participavam de um racha.
As três vítimas foram atropeladas quando saíam de um posto de combustível na Avenida Brasil, um dos pontos mais movimentados da cidade. Daiane da Silva Braz, 20 anos, não resistiu e morreu no hospital. As outras duas mulheres, que eram amigas de Daiane, um dos motoqueiros e sua passageira ficaram machucados e foram atendidos pelo Siate. O outro motoqueiro fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia.
A Polícia Civil explicou que uma das motos perdeu o controle e acertou as vítimas. A segunda motocicleta teria atropelado Daiane. Um dos motoqueiros fugiu, enquanto o outro ficou ferido, juntamente com sua passageira. O escrivão da polícia civil Reinaldo Bernardini Andrade afirmou que foi instaurado um inquérito para investigar as causas do acidente. "Ainda não sabemos se foi um racha mesmo, mas vamos averiguar e tomar as medidas necessárias sobre o caso", disse. Testemunhas e envolvidos no caso devem ser ouvidos nesta semana.
Em entrevista ao telejornal ParanáTV, da RPC TV, uma testemunha, que estava no local, contou como foi o atropelamento. Ela afirmou que as motos participavam de um racha e descreveu que a primeira motocicleta bateu e derrubou duas meninas. Logo após, atingiu uma terceira pessoa. "A outra moto passou por cima. Deu para ver que a moto saiu do posto", disse a testemunha.
Segundo o capitão Rovane Venturin da PM, em entrevista ao telejornal, as motocicletas estariam disputando um racha. De acordo com Venturin, a polícia vai realizar as investigações e responsabilizar os culpados. Várias testemunhas confirmaram à Polícia Militar (PM) que as motos estavam em alta velocidade e que um dos motoqueiros fugiu sem prestar socorro às vítimas.
O posto de combustíveis na Avenida Brasil é um ponto de encontro entre jovens à noite. No local, eles se reúnem para ouvir música e consumir bebidas alcoólicas. Taxistas que trabalham perto do posto afirmam que os jovens fazem bagunça. "Som e música alta. Não respeitam a faixa dos táxis e estacionam em local impróprio", reclamou o taxista Olavo Machado ao telejornal. O taxista Cleberson Oliveira também afirmou que há muita bagunça na região. "Além de empinar as motos, patinar carros, som muito alto, há algumas ignorâncias", disse.
