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Com a ajuda de uma cadeira de rodas tripla ficou mais fácil para Rosenilda Costa, 27 anos, levar seus três filhos para a escola e para passear. Antes do sistema desenvolvido pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), ela demorava meia hora para subir da viela onde mora até a rua onde pega a perua que leva à associação. Agora, são no máximo dez minutos para fazer o mesmo percurso. Assim como os filhos de Rosenilda, outras pessoas com deficiências físicas precisam de equipamentos adaptados a questões específicas. O problema é que o Sistema Único de Saúde (SUS) entende que sua obrigação vai até o fornecimento da cadeira. Os custos de adequações posturais, por exemplo, que vão de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, acabam ficando por conta do paciente ou de entidades do terceiro setor, como a AACD.

"Propomos que o SUS mude seu entendimento sobre adaptação, que vai além da cadeira", diz o superintendente-geral da AACD, João Octaviano Machado Neto.

No caso de um paciente com escoliose (tipo de desvio de coluna) acentuada, é preciso que a espuma do assento e encosto da cadeira seja moldada ao contorno exato das costas, diz Machado.

As cadeiras encaixáveis dos filhos de Rosenilda custaram no total cerca de R$ 10 mil. Além do sistema de engate, elas têm adequação postural. Três cadeiras simples, como as fornecidas pelos SUS, custariam juntas R$ 3,3 mil.

O Ministério da Saúde afirma que o atendimento personalizado já está em estudo na pasta, mas que ainda não há uma previsão de quando será implantado.

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