Suspeita de ser mandante do crime tinha relacionamento com Irani Pereira

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As investigações da polícia civil indicam que a morte do empresário Irani Pereira, de 44 anos, irmão do deputado estadual Reni Pereira, foi um latrocínio. Entre os cinco suspeitos de participação no crime está uma mulher que mantinha uma relação amorosa com a vítima e com outro acusado de cometer o crime. De acordo com informações reveladas durante uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (10), Eliani Aparecida Vicentini teria planejado o crime: para roubar a caminhonete de Irani, ela simularia um assalto a sua própria casa.

Segundo a polícia, ela teria contado com a ajuda de Fabiana Porfírio da Silva, que foi usada como isca para levar Irani até a casa de Eliani. No local, dois homens deram voz de assalto para Irani. Segundo a polícia, José Cândido de Oliveira e José Julio Filho amordaçaram e amarraram a vítima e a obrigaram a entrar no veículo. Já na caminhonete, eles seguiram até o distrito de Penha, em Corbélia, onde Irani foi assassinato. O veículo foi vendido no Paraguai.

A outra envolvida no crime é Adriana Fernandes de Araújo. Segundo a polícia, ela estava escondida na casa de Eliani e não teve uma participação efetiva no crime, mas viu tudo acontecer.

Investigações

A polícia chegou aos suspeitos depois de um cheque de R$ 11.680 de Irani ter sido depositado na conta de Eliani. Acredita-se que Adriana e Eliani tenham roubado o cheque da carteira da vítima. O dinheiro obtido com a venda da caminhonete no Paraguai – R$ 9 mil – também foi depositado na conta da filha de Eliani. Os valores foram recuperados e estão depositados em juízo.

A polícia vai continuar investigando o caso, mas já descartou a motivação política.

Primo assassinado

Dois dias depois da morte de Irani, o primo do deputado estadual Reni Pereira (PSB), Ronaldo de Castro Pereira, também foi assassinado. Ele foi morto por volta das 7h30 desta quinta-feira (10), em Vera Cruz do Oeste, na região Oeste do estado. Ele teria se envolvido em uma briga de trânsito. O caminhoneiro que teria matado Ronaldo foi preso na tarde desta quinta em Matelândia, também no Oeste.

De acordo com a polícia, Ronaldo, que é caminhoneiro, estava em uma estrada próxima da região quando colidiu com um carro. Ronaldo desceu do caminhão para verificar a gravidade da batida e foi esfaqueado pelo motorista do outro veículo. O caminheiro chegou a ser levado para o Hospital Bom Jesus, em Toledo, mas morreu no trajeto.

A polícia descartou a ligação entre os dois crimes.