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Um homem que teria assassinado três pessoas da mesma família na noite da última quarta-feira (6) no bairro Tatuquara, em Curitiba, foi preso no início da tarde de quinta (7), no mesmo bairro. Rogério Pereira, de 30 anos, teria assassinado uma mulher, o filho dela, e o padrasto do rapaz por causa de uma suposta dívida de R$ 100 que ele teria contraído com a família. O irmão de Pereira, que teria participado do crime, está foragido e é procurado pela Delegacia de Homicídios (DH).

Na noite do assassinato, Marta Maia, de 43 anos, o filho Anderson Maia da Rocha, de 24, e o padrasto João Carlos Scholz, de 44, foram encontrados mortos com tiros na cabeça dentro de casa, após terem voltado de um culto religioso. De acordo com o delegado Danilo Zarlenga, da DH, a motivação do crime foi fútil.

"Existe um depósito de materiais usados perto da casa onde eles moravam. Certo dia, a vítima [João Carlos Scholz] pegou lá um motor que estava abandonado. Tempos depois, os assassinos disseram que o motor era deles, e o roubaram da casa do João. Ele ficou contrariado com o roubo e afirmou que os criminosos deviam R$ 100 a ele. Ao invés de pagar a dívida, eles mataram a família inteira", contou o delegado.

O mais provável, segundo a polícia, é que apenas Scholz fosse o alvo dos suspeitos, mas todos acabaram executados quando a casa foi invadida. Rafael Pereira, irmão de Rogério, está foragido. Informações iniciais davam conta de que ele estaria em São Paulo, mas a informação ainda não é consolidada, segundo Zarlenga.

Pereira foi detido, segundo a polícia, após uma denúncia que partiu do próprio sogro do irmão. "Inicialmente, quando depôs na delegacia, o pai disse que eles estariam também em um culto no momento do crime, mas o álibi era falso. Mais tarde, ele mudou o depoimento e contou a verdade", explicou. Rafael Pereira, segundo o delegado, fugiu com o veículo do próprio sogro, um Clio Vermelho.

Inicialmente, a DH havia divulgado à reportagem que o trio assassinado morava na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), e não no Tatuquara. Mais tarde, o próprio delegado corrigiu a informação.

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