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Quase um ano após ser solto por um erro burocrático, um rapaz de 21 anos foi preso novamente por suspeita de ter matado a professora Renata Melo do Amaral, em um brechó no bairro Boa Vista, em Curitiba. Além de ter suposta participação no homicídio, Luiz Fernando Arcílio também seria integrante de uma quadrilha especializada em roubo de carros de luxo, que trocou tiros com a polícia mais de uma vez neste mês.

A professora Renata, de 36 anos, foi morta com o filho no colo no dia 1º de novembro de 2012. Ela estava dentro do carro no estacionamento de um brechó quando foi abordada por assaltantes. Renata não quis entregar a chave do automóvel e foi baleada.

Poucos dias depois, Arcílio e outros quatro suspeitos de participação no crime foram presos. Um mês após a prisão, no entanto, ele foi colocado em liberdade. Arcílio estava no Complexo Médico Penal de Pinhais quando recebeu um alvará de soltura relativo a um crime, mas a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) não considerou outros quatro indiciamentos que pesavam contra o rapaz. O suspeito esteve foragido desde então.

A prisão

Arcílio foi detido em uma ação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) na última quarta-feira (21). Na ocasião, em Almirante Tamandaré, os agentes perseguiram quatro suspeitos que estariam envolvidos em roubos de veículos. Um deles, Gilson Ramos dos Santos, de 32 anos, fez um morador de refém e acabou morto ao ser baleado pelos policiais dentro da casa da vítima.

A quadrilha, de acordo com a polícia, já tinha trocado tiros com o Cope no Centro Cívico, no dia 8 deste mês, e em Quatro Barras, na região metropolitana, uma semana depois.

Este grupo de assaltantes, do qual Arcílio faria parte, já era investigado pelos policiais. Os suspeitos usariam o método de roubar vários veículos e deixá-los em locais públicos para recolher dias depois, método conhecido como "esfriamento". As abordagens que resultaram em tiroteios foram decorrentes das investigações do Cope.

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