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A polícia manteve desde a tarde até o final da noite desta quinta-feira (24) um homem suspeito de ser um dos envolvidos na morte da supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte encontrada morta no dia 13, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, detido na Delegacia de Polícia Civil, em Ribeirão do Pinhal, no Norte Pioneiro do Paraná. O suspeito foi preso pela Polícia Militar na manhã desta quinta quando tentava conseguir uma passagem junto ao serviço social da cidade para voltar a São Paulo. No momento da prisão o homem não esboçou reação.

De acordo com informações da própria delegacia, o homem prestou depoimento por quase cinco horas ao delegado da cidade paulista de Bernardino de Campos, Fernando Freitas, que está em Ribeirão do Pinhal também desde a manhã desta quinta com uma equipe de policiais civis paulista. O grupo monitorava os passos do suspeito deste quarta-feira (23).

Apesar de toda a movimentação da imprensa e de curiosos na frente da delegacia, até às 21h30 desta quinta o delegado paulista não tinha falado nem dado autorização para seus comandados dar informações sobre o caso. O que a reportagem conseguiu apurar foi que a polícia paulista teria feito imagens do homem detido e encaminhado as informações para a capital paulista. Em São Paulo, um delegado estaria localizando as testemunhas do crime para fazer o reconhecimento do suspeito através das imagens feitas no Paraná.

De acordo com a Polícia Militar, que efetuou a prisão, o homem se parece muito com o segundo suspeito do crime, mas os policiais não quiseram confirmar a participação dele no caso nem forneceram mais detalhes sobre as características físicas do detido.

Apesar da ação da Polícia Civil de São Paulo, nenhum delegado paranaense esteve na delegacia ontem para acompanhar o trabalho. O titular Tristão Antônio Borborema de Carvalho está de férias e a delegada substituta, Margareth Alferes de Oliveira Mota França das Neves está licenciada da função por dois dias.

Se fosse confirmada ainda nesta quinta a participação do suspeito no crime, a polícia paulista teria que viajar com o preso de volta a São Paulo ou então levar o homem até uma delegacia da região, já que a carceragem da unidade policial de Ribeirão do Pinhal está interditada desde o ano passado porque não reúne condições de abrigar presos.

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