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Um dos maiores e mais procurados narcotraficantes do país, Ruy Moraes Vieira, será transferido para Santa Catarina no início da tarde desta sexta (28). Ele foi preso na tarde de quarta-feira (26) em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, durante a Operação Pequeno Príncipe. Dez policiais civis de Santa Catarina chegaram à fronteira no início da tarde para concluir os trabalhos e organizar a transferência.

Ele e a ex-esposa, Lilian Beatriz Benites Vasques, também presa em Foz do Iguaçu, são acusados de fazer parte de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas responsável por abastecer traficantes como Marcos Camacho, o Marcola, que atua em São Paulo, e Fernandinho Beira-Mar, no Rio de Janeiro, que recentemente voltou à Penitenciária Federal de Catanduvas depois de cumprir pena em outros quatro estados.

No total, 12 suspeitos foram presos, entre eles um dos chefes do tráfico em Santa Catarina. Comandada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), a ação contou com o auxílio das polícias Federal e Civil do Paraná.

Segundo o delegado da Divisão de Repressão a Entorpecentes, Claudio Monteiro, as investigações que levaram à identificação e prisão do bando e que vêm se estendendo há pouco mais de um ano conseguiram comprovar o alto poder econômico da quadrilha e a logística muito bem planejada.

Durante a operação que reuniu cerca de 120 policiais civis do estado vizinho foram apreendidos cerca de R$ 150 mil, 17 automóveis – a maioria importada - duas caminhonetes, duas motos de luxo, 11 armas de diversos calibres, munição e drogas. Os envolvidos devem ser julgados, entre outros, pelos crimes de associação ao tráfico, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Ao longo das investigações, foram interceptados vários carregamentos de drogas, o maior deles em maio, quando policiais tiraram de circulação 70 Kg de cocaína e 50 Kg de pasta base de cocaína que estavam em uma carreta que havia partido de Foz do Iguaçu. Só esta droga, se vendida em pó, renderia ao grupo cerca de R$ 10 milhões de reais. Três pessoas foram presas em flagrante.

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