Uma força-tarefa entre a Polícia Civil e a polícia paraguaia foi feita para prender Donizete José de Almeida, mais conhecido como Moicano, de 38 anos. Ele é suspeito de ter assassinado três pessoas em julho deste ano no moto clube de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná .
“Moicano” foi preso na última sexta-feira (21) em Ciudad del Este, no Paraguai. O homem, que estava morando no país vizinho há vinte dias, era considerado foragido da Justiça. Segundo a polícia, ele se preparava para inaugurar um bar na cidade quando foi surpreendido pelos policiais.
“O que ele não sabia, sequer imaginava na verdade, é que estava sendo monitorado. Investigamos muito e esperamos o momento certo para prendê-lo”, explicou o delegado Francisco Caricati, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba. Quando os policiais chegaram ao local onde “Moicano” estava escondido, ele não reagiu à prisão, mas se mostrou surpreso. “Ele acreditava que não seria encontrado”.
O crime no moto clube aconteceu na madrugada do dia 12 de julho, no bairro Uvaranas, em Ponta Grossa. O suspeito do crime teria assediado a mulher de Marcelo Elias, de 33 anos. Os dois discutiram e “Moicano” deixou o local.
Meia hora depois da discussão, o suspeito voltou ao clube na companhia de mais dois rapazes. “Eles estavam armados e dispararam mais de dez vezes. Os tiros acertaram Elias e seus amigos”, disse a delegada Tânia Sviercoski, de Ponta Grossa, que é responsável pelas investigações do crime.
Para a polícia, os tiros não eram diretamente para o trio de amigos, mas sim para acertar em quem estivesse no local. Elias e Thiago de Andrade, 31 anos, morreram na hora. João Paulo França Stoll Nogueira, de 55 anos, foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
“Moicano” foi trazido para Curitiba, onde foi apresentado à imprensa na DHPP. Ele deve ser encaminhado à Ponta Grossa e a polícia procura agora pelos outros dois homens que participaram do tiroteio.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião