São Paulo Suzane Von Richthofen deverá ficar na casa do tutor e advogado Denivaldo Barni, no Morumbi, zona oeste de São Paulo (SP), até o julgamento, marcado para 5 de junho. Ontem, a diretora do Centro de Ressocialização de Rio Claro, Irani Torres, esteve no presídio e afirmou que Suzane deve ser transferida para prisão domiciliar hoje. A presença de Irani causou expectativa de que a jovem fosse transferida ainda ontem. No sábado, a diretora havia dito que iria viajar e só retornaria hoje. "Só eu posso assinar os papéis de soltura", afirmara Irani.
Irani esteve no presídio durante cerca de 30 minutos e conversou com Suzane. Embora as visitas sejam permitidas aos domingos, Suzane não recebeu ninguém. Barni não apareceu, como costuma fazer.
Pela manhã, Suzane esteve no pátio e foi vista por parentes das demais presas. Segundo eles, ela está mais magra e com os cabelos mais claros.
"Ela tem mordomias. Esteve no pátio mesmo sem receber visita e não falou com ninguém", disse uma mulher que preferiu não ser identificada. Segundo ela, todas as reeducandas como são chamadas as detentas receberam da diretoria orientação para não conversar com Suzane, só se ela tomasse a iniciativa.
Suzane foi beneficiada por um habeas-corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ ) na noite de sexta-feira.
A burocracia da Justiça, no entanto, impediu que ela saísse do Centro de Ressocialização de Rio Claro.
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