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Rio Claro, SP – Sob os gritos de assassina, a ex-estudante Suzane von Richthofen, 22 anos, deixou o Centro de Ressocialização Feminino (CRF) de Rio Claro (175 quilômetros de São Paulo), ontem, às 17h40, escoltada por um delegado e dois investigadores do Delegacia Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que foram deslocados de São Paulo para levá-la.

Ela deixou o CRF sem falar com a imprensa e dentro do carro da polícia, que a conduziu para a capital em alta velocidade. Suzane é ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e participado da morte dos pais – Manfred e Marísia –, em outubro de 2002.

Este foi o segundo período que Suzane ficou presa. Ela havia retornado ao CRF há 47 dias, desde que teve a prisão decretada novamente.

A saída de Suzane da prisão mobilizou, além de uma equipe do DHPP, dez policiais militares que cercaram a saída do CRF com três veículos para evitar a aproximação da imprensa e de moradores.

A libertação foi concedida a Suzane, em decisão liminar, pelo ministro Nilson Naves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na sexta-feira passada.

O alvará de soltura dela foi assinado pelo juiz do caso, Alberto Anderson Filho, do 1.º Tribunal do Júri de São Paulo, ontem, por volta das 11 horas.

O documento só foi emitido após os advogados dela informarem o endereço onde ela ficará até a data de seu julgamento – marcado para 5 de junho: a casa do advogado Denivaldo Barni.

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