Tarifa de ônibus em Londrina vai custar R$ 2,65 a partir de quarta-feira

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O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) anunciou, na tarde desta segunda-feira (30), o novo valor da tarifa de ônibus em Londrina. A partir de 1º de janeiro, os londrinenses vão desembolsar R$ 0,35 a mais pelo transporte. A passagem, que hoje custa R$ 2,30 para o usuário, será reajustada para R$ 2,65.

Em nota enviada pelo Núcleo de Comunicação nesta segunda-feira (30), a Prefeitura de Londrina informou que, para o reajuste, foram levados em conta a retirada do subsídio (de R$ 0,10), o acordo salarial dos trabalhadores do transporte (R$ 0,17), aumento de 8% no diesel (R$ 0,03), e a melhoria e aumento na frota em mais 21 ônibus (R$ 0,21). Também foi considerado o desconto de quilometragem prevista, o que definiu o aumento em R$ 0,35 para o usuário, 15% de reajuste no preço.

O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) disse em nota que o reajuste na passagem de ônibus vai garantir a melhoria na qualidade dos serviços. Segundo ele, o aumento do número de coletivos deve ser colocado em prática de imediato. Também em nota, o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Carlos Geirinhas, destacou outras melhorias, como o aumento de viagens nos horários de pico e a criação de novas linhas.

Em contrapartida, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) informou em nota que as empresas não participaram da elaboração da planilha e que o valor anunciado pelo Município deixa as concessionárias sem margem para investimentos no sistema de transporte. As empresas alegam ainda que os contratos com a Prefeitura de Londrina estão sendo desrespeitados, entre outros motivos, pela retirada da cláusula de lucro, que deveria estar prevista no cálculo da tarifa. No começo do mês, o Metrolon informou que, "para cobrir perdas", a tarifa deveria custar R$ 3,14.

Gratuidade

Os cerca de 5,4 mil alunos do primeiro ao quinto ano da rede pública não pagarão nada pelo transporte a partir de janeiro, quando os valores passarão a ser custeados pelo Município. Os outros estudantes das redes pública e privada continuarão pagando apenas 50% do valor da passagem.