Brasília O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), não descartou ontem a possibilidade de ser sucedido no cargo pelo candidato derrotado do partido à Presidência, Geraldo Alckmin (SP). Tasso disse que os tucanos ainda não discutiram o futuro político do ex-governador de São Paulo, mas reconheceu a influência política de Alckmin no PSDB.
"O Geraldo saiu com quase 40 milhões de votos. É um capital eleitoral fantástico que, qualquer que seja o seu destino, será de influência política no PSDB. Pode ser a presidência, eu não estou indicando, mas isso ainda não foi discutido", afirmou.Tasso disse que o PSDB não pretende fazer balanços e reflexões a respeito do resultado das urnas, e sim partir para o ataque contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nada de fazer mergulho interior. Vamos mostrar que somos capazes de fazer oposição sem fazer apelos a poder ou a cargos", disse.
Governadores
Apesar da derrota de Alckmin, o presidente do PSDB comemorou o desempenho do partido nas votações deste domingo que resultaram na eleição de seis governadores tucanos. "O quadro do PSDB é muito bom. O nosso partido está com vitalidade muito grande. A oposição dá consistência a um partido político", defendeu.
Tasso defendeu a união do PSDB com o PFL na oposição, a exemplo do que ocorreu no primeiro mandato de Lula. Sem os pefelistas, Tasso disse que os tucanos ficariam "enfraquecidos".
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o partido vai se manter na oposição fiscalizando o trabalho do presidente Lula no Executivo.
"Governabilidade, quem monta é o presidente. Nós temos que fiscalizar erros, mas vamos aprovar todas as matérias de interesse nacional", disse.
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