A taxa de fecundidade caiu de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,86 em 2010, o que indica que pela primeira vez o Brasil ficou abaixo da taxa de reposição, de 2,1 filhos por mulher. Em 1940, a taxa brasileira era de 6,16 filhos por mulher. Os dados que já tinham sido divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram detalhados segundo raça, renda e escolaridade da população.
As mulheres indígenas foram as únicas que mantiveram a taxa de 2000, de 3,8 filhos. A região Norte é a única que tem a taxa acima da reposição, com 2,1 filhos.
Nas camadas de baixa instrução e baixa renda as taxas também estão acima dos níveis de reposição. Entre as mulheres sem estudos ou com o fundamental incompleto, a taxa chega a 3,09 filhos. As que têm entre o ensino fundamental completo e o ensino médio incompleto, a taxa é de 2,54 filhos. A partir do curso médio completo, as taxas caem para 1,34 filho e 1,14 filho no caso das mulheres que têm curso superior.
A taxa de menos de 2,1 filhos por mulher indica, segundo o IBGE, que a partir da década de 2030 a tendência será de diminuição da população.
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