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Foz do Iguaçu – Taxistas e mototaxistas paraguaios fecharam ontem a Ponte da Amizade das 12h30 às 13h30 em protesto contra a fiscalização da Receita Federal (RF) na região de Foz do Iguaçu. Carros, vans e motos bloquearam o trânsito na aduana paraguaia, provocando congestionamento dos dois lados da fronteira.

A ponte só foi liberada após acordo entre os manifestantes e o prefeito de Ciudad del Este, Javier Zacarias Irún. Ele esteve no local do protesto e comprometeu-se a discutir o problema com o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte.

Um dos líderes do movimento, o presidente do Sindicato dos Taxistas Unidos de Ciudad del Este, Santiago Segóvia, diz que a categoria está contra o excessivo controle da RF e reivindica do governo paraguaio medidas para reduzir o impacto social causado pela redução do fluxo de sacoleiros em Ciudad del Este. "Todo final de ano passamos pela mesma dificuldade. Esta havendo uma repressão muito dura", diz.

Segóvia diz que não é contra a fiscalização da RF, mas pede flexibilidade por parte dos servidores brasileiros. Os motoristas reclamam da apreensão de táxis fretados por sacoleiros para levar mercadorias para cidades vizinhas.

Os taxistas aguardam hoje uma nova reunião com o prefeito para discutir o problema. Caso não haja saída para o impasse, eles prometem fechar novamente a Ponte da Amizade por tempo indeterminado.

O protesto dos taxistas paraguaios foi motivado pela nova operação, Fronteira Blindada, iniciada há uma semana com reforço de 60 fiscais de outras unidades da RF. Os fiscais estão fazendo vistorias 24 horas no posto de pedágio de São Miguel do Iguaçu e no posto de fiscalização Bom Jesus, em Medianeira. Na rodoviária de Foz a vistoria também está intensa.

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