O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) revogou por unanimidade na tarde desta quinta-feira (17) a liminar que havia paralisado a licitação para a contratação da empresa responsável pela limpeza urbana de Curitiba. No início de fevereiro, devido à representação da Engema Construções e Serviços, o trâmite havia sido interrompido por suspeitas de irregularidades. Após um pedido de vista, o processo levou três semanas até ser analisado novamente pelos conselheiros do Tribunal de Contas.
Agora o processo segue do momento em que foi interrompido. Ou seja, a prefeitura está habilitada a abrir as propostas das empresas Cavo Serviços e Saneamento (atual responsável pela coleta, comprada recentemente pela Estre Ambiental), Revita Engenharia (da Camargo Corrêa e Solví) e Vital Engenharia Ambiental (do Grupo Queiroz Galvão). A licitação estipula valor máximo de R$ 645,5 milhões pela execução de serviços de limpeza, varrição, coleta e transporte de lixo e gerenciamento do aterro sanitário por cinco anos. O valor pode ser até 38% mais caro do que o estabelecido no atual contrato, que já recebeu 22 aditivos.
Retomada
A Prefeitura de Curitiba anunciou que vai retomar, na segunda-feira (21), às 9h, a licitação para a contratação da empresa. O processo recomeça com a abertura dos envelopes, etapa que havia sido suspensa com a liminar.
Cascavel A licitação da limpeza pública de Cascavel, no Oeste do estado, que também havia sido questionada por indícios de irregularidade, foi liberada por unanimidade pelo órgão. O valor da contratação pode chegar a R$ 21 milhões por ano, com contrato de 12 meses, prorrogável por mais 60.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião