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A recuperação do asfalto em nove rodovias federais do Paraná que integram o Programa Emergencial de Trafegabilidade e Seguranças nas Estradas (Petse) do governo federal fez sumir os buracos na pista, mas expôs indícios de irregularidades na execução dos serviços. A Gazeta do Povo teve acesso, com exclusividade, a trechos do relatório final do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou a existência de problemas graves na Operação Tapa-Buracos no estado.

Um deles, a ausência de contratos assinados, já havia sido denunciado anteriormente pelo TCU, mas até agora, mais de dois meses após o início das obras, os documentos não foram oficializados com a publicação no Diário Oficial da União. Outras irregularidades detectadas foram o uso de material asfáltico de baixa qualidade, o superfaturamento de preços (R$ 29 milhões)e a execução de serviços não-emergenciais.

O relatório do TCU, elaborado por uma equipe de engenheiros que, em quatro semanas, vistoriou sete trechos em obras, destaca ainda a inexistência de projetos de engenharia para recuperar as estradas e de critérios técnicos para a escolha das empresas "contratadas", sugerindo favorecimento a algumas empreiteiras. Nenhum dos engenheiros foi autorizado pelo TCU a comentar o estudo. Procurada pela reportagem, a coordenadoria do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no Paraná negou qualquer irregularidade.

"Não somos pagos para cometer irregularidades. Fizemos um serviço bem feito e com rapidez. Em 20 dias as crateras já estavam tapadas. Fomos o primeiro estado a entregar os 100% de trafegabilidade", afirma o coordenador do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no Paraná, David Gouvêa, referindo-se à primeira etapa da operação, finalizada no último dia 4, que consistiu em eliminar os buracos maiores que impediam o trânsito nas rodovias.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

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