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Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (Iphan) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) visitaram nesta terça-feira (5) o que sobrou do conjunto histórico de São Luiz do Paraitinga (SP), atingido pelas águas que cobriram a cidade até segunda-feira, quando o nível do rio Paraitinga começou a baixar.

"Essa é uma primeira visita para se ter uma ideia, "in loco", do que aconteceu. É um ato de solidariedade à população", afirmou a superintendente do Iphan em São Paulo, Anna Beatriz Ayroza Galvão. "Estou me sentindo como se estivesse vendo uma cidade bombardeada", completou.

Um grupo de 12 técnicos dos dois órgãos, acompanhado também da presidente do Condephaat, Rovena Negreiros, e da prefeita local, Ana Lúcia Bilard (PSDB), andou pela cidade por cerca de duas horas e constatou previamente que a metade dos 24 imóveis tombados como prioridade de grau 1 - casarões mais centrais e de maior valor histórico e arquitetônico - terão que ser recuperados.

Desses, seis ruíram com a força das águas. Os outros 413, enquadrados, de prioridade 1A, não foram vistoriados. O estudo que estava sendo feito pelo Iphan para transformar a cidade em patrimônio nacional, com tombamento urbanístico e paisagístico, agora vai ser revisto.

Uma equipe de especialistas em restauro e preservação vai discutir a melhor alternativa para recuperar o patrimônio luizense, com a prefeitura e a população. A presidente do Condephaat disse que um diagnóstico prévio da situação, que começa a ser feito a partir de amanhã, sairá só em 90 dias.

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