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A consumidora Rachel Aubrift Klenk ganhou o direito de receber em dobro, os valores que a empresa Brasil Telecom lhe cobrou indevidamente. Depois de ter protocolado uma reclamação no Procon-PR, a professora aposentada teve seus direitos preservados.

Desde março deste ano a empresa de telefonia debitava, sem a autorização de Rachel, valores correspondentes a um serviço de internet banda larga que ela não havia solicitado.

Conforme mostra matéria da Gazeta do Povo desta terça-feira, na época ela havia feito algumas ligações interurbanas e internacionais, não estranhou o aumento do valor cobrado, que era debitado em sua conta bancária desde abril. Mas, no fim de junho, pediu ajuda à filha Lorena. Descobriram que a Brasil Telecom cobrava por um serviço não solicitado. A taxa de instalação foi de R$ 64,90, e cada mensalidade custava R$ 51,34.

"Liguei para a empresa para resolver o problema e fiquei 1h10 no telefone, passando por quatro atendentes. Um sugeriu até que minha mãe poderia ter se confundido e pedido o serviço sem querer, o que é impossível", reclama Lorena. Apesar do incômodo, ela obteve da operadora a promessa de devolução em dobro dos valores pagos, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A cobrança por serviços não-solicitados ou autorizados, que acontece com freqüência com cartões de crédito, está se tornando comum em operadoras de telefonia. Lorena Klenk conta que, após resolver o problema com a Brasil Telecom, descobriu que em seu local de trabalho também havia ocorrido problema parecido, e com a mesma operadora.

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