Rio Em campanha pelos votos dos convencionais fluminenses, os candidatos à presidência do PMDB, deputado Michel Temer (SP) e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim (RS), acirraram ontem a disputa pelo posto em atos marcados por briga velada entre o governador Sérgio Cabral Filho e o presidente do PMDB-RJ, ex-governador Anthony Garotinho.
As duas manifestações, originalmente concebidas para lançamento das candidaturas no estado, viraram sessões de discussão dos problemas do partido, incluindo acusações de Jobim a Temer, por ter supostamente quebrado um acordo ao se lançar candidato, e ataques de Garotinho ao comando peemedebista por ter, num suposto "golpe", impedido sua candidatura a presidente em 2006. "Traição", "lealdade" e "apunhalado pelas costas" foram expressões usadas nos discursos.
"Qual é o projeto estratégico do partido?", perguntou Jobim, que tem o apoio de Cabral Filho, na segunda reunião do dia, promovida à tarde pelo governador no Hotel Guanabara. "Ou seremos um partido nacional ou estaremos condenados pragmaticamente a sermos meros assistentes do processo nacional" discursou, ressaltando que desde 1989 o PMDB perdeu expressão e o programa nacional, mantendo força apenas nos estados, e acusando Temer, que preside a legenda há cinco anos, de nada ter feito para mudar a situação.
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