O clima ajudou e uma multidão visitou os cemitérios no interior do estado no Dia de Finados. Em Maringá, a demonstração de fé emocionou o arcebispo dom Anuar Battisti, que celebrou uma das dez missas no Cemitério Municipal. "O cemitério se transformou em um grande jardim com flores e velas", disse.
Um dos túmulos mais visitados foi o do menino Clodimar Pedrosa Lô, morto por policiais que o torturaram para assumir a culpa em um suposto roubo em um hotel. Todos os anos, a sepultura do garoto assassinado aos 15 anos, em 25 de novembro de 1967, recebe centenas de flores e velas.
Do lado de fora, uma equipe da prefeitura coibiu o trabalho infantil nas imediações dos cemitérios. Aproximadamente 20 crianças foram encaminhadas para uma sala próxima ao cemitério com atividades culturais e esportivas até o final do dia, quando retornaram aos pais.
Em Cascavel, funcionários municipais tiveram dificuldade para controlar o comércio de ambulantes. A prefeitura autorizou o funcionamento de apenas 50 barracas, mas muitos ambulantes tentaram burlar a fiscalização. Cerca de 60 mil pessoas visitaram os cemitérios central, São Luiz e Jardim da Saudade.
Em Ponta Grossa, além de flores, os visitantes que foram aos 24 cemitérios da cidade foram incentivados a levar areia. Técnicos da Vigilância Sanitária prestaram orientações sobre medidas preventivas contra a dengue e fizeram um mutirão para tirar a água parada dos vasos de flores. A cidade não registrou nenhum caso da doença nos últimos anos, mas foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypt em cemitérios.
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