Ontem o dia foi de muito trabalho para as famílias que tiveram suas casas invadidas pela água depois de uma tempestade que causou muitos estragos e a morte de um menino, na tarde de sábado, em Paranavaí (noroeste do estado). Segundo o Instituto Tecnógico Simepar, em duas horas choveu o equivalente a 36% da média mensal registrada na cidade, que é de 190 milímetros. Foram 70 milímetros, do meio-dia às 14 horas. Durante todo o dia, foram 100 milímetros no total.
Segundo testemunhas, ainda chovia forte quando Alexandre do Nascimento Ramos, 11 anos, e uma amiga foram até o fim da rua onde brincavam para ver uma canaleta inundada. Alexandre chegou perto demais e foi arrastado pela correnteza até o rio que passa perto. A força da água foi tanta que o garoto foi levado por quase dois quilômetros. Os bombeiros encontraram seu corpo embaixo de uma árvore, com fraturas e escoriações. O enterro ocorreu ontem.
De acordo com levantamento parcial do Corpo de Bombeiros, 60 residências foram alagadas, 11 casas destelhadas e 40 pessoas ficaram desalojadas. O tenente Jardel Pereira dos Santos informou que 150 pessoas, entre bombeiros e agentes da Defesa Civil da cidade, trabalharam desde o início da chuva até o fim da tarde de ontem na ajuda às vítimas. O estádio da cidade foi um dos locais mais atingidos e o jogo entre Atlético Paranaense e Toledo, programado para ontem, precisou ser cancelado (leia mais no caderno de Esportes). Uma ponte foi parcialmente destruída, comprometendo a ligação entre os bairros Simone Três e Laranjeiras.
O Simepar informou que o tempo deve continuar instável em Paranavaí, mas a previsão é de chuva leve. Ainda de acordo com a meteorologista Sheila Paez, a expectativa é que as típicas chuvas de verão continuem durante todo o mês de fevereiro, em diferentes regiões do estado.
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