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Até o início da noite de ontem, cidade registrou 12 quedas de árvores sobre carros e residências | Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina
Até o início da noite de ontem, cidade registrou 12 quedas de árvores sobre carros e residências| Foto: Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina

Desabrigados

Chuva tira 3 mil pessoas de casa no Rio Grande do Sul

A chuva forte que atingiu a região metropolitana de Porto Alegre, na quarta-feira, atingiu cerca de 3 mil pessoas. As cidades de Esteio e Triunfo foram as que mais sofreram com o temporal e estão em situação de calamidade pública, informou ontem a Defesa Civil. As informações são da Agência Brasil. De acordo com o órgão, ao todo, são 630 desabrigados, que estão em locais oferecidos pelas prefeituras, e 2.408 desalojados, hospedados em casas de parentes e amigos. A Defesa Civil já iniciou a retirada de pessoas que ficaram ilhadas em suas casas em função dos alagamentos. Durante a noite, foram feitos 15 atendimentos, entre inundações, quedas de árvores e de muro, desabamento de casas e deslizamento de terra. A previsão da Defesa Civil é que, até sábado, o tempo chuvoso continue atingindo o Rio Grande do Sul. Uma frente fria deve causar novos temporais com vento forte e granizo, principalmente entre o norte e a região metropolitana de Porto Alegre.

Uma chuva forte, acompanhada de granizo na região do aeroporto e de ventos de 65 quilômetros por hora (km/h), provocou alagamentos, derrubou árvores e deixou pelo menos 6 mil domicílios sem energia elétrica na tarde de ontem em Londrina, no Norte do Paraná.

Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a cidade recebeu 86,8 milímetros (mm) de água em apenas uma hora e meia, quantia equivalente a mais da metade do esperado para o mês inteiro (143 mm).

A sede do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, próximo à barragem do Lago Igapó, ficou alagada. A água, empurrada pela chuva, entrou pela porta da unidade e trouxe também muita sujeira da rua. Todos os cômodos do local ficaram alagados.

Ocorrências

O engenheiro civil da Companhia de Habitação (Cohab) de Londrina, Heleno Rabelo, afirmou que a região sul da cidade foi a que mais teve registros de problemas. Três casas no Parque das Indústrias, na zona sul, foram alagadas. Na Rua Bélgica, segundo Rabelo, o muro de uma casa caiu e uma casa foi alagada. Não houve, porém, pessoas desalojadas.

Na Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, às margens do Lago Igapó, uma árvore desabou em cima de um carro e bloqueou a entrada de uma clínica de depilação. Os clientes e funcionários ficaram temporariamente presos, até a passagem ser liberada.

Já na Vila Portuguesa, uma árvore caiu em cima de uma residência, mas não houve feridos. Até as 19 horas, 12 ocorrências de quedas haviam sido registradas.

O temporal também deixou 6 mil residências sem energia elétrica. Mais da metade desse total, 3,4 mil, ficam na Vila Nova. Outras 2,5 mil casas do Jardim Guanabara e 150 domicílios do Jardim Bandeirantes tiveram o serviço interrompido.

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