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Uma das casas ameaçadas no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis: 12 pessoas tiveram de deixar residências | Flávio Neves/RBS
Uma das casas ameaçadas no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis: 12 pessoas tiveram de deixar residências| Foto: Flávio Neves/RBS

A forte chuva da noite de quarta-feira voltou a provocar deslizamentos, inundar ruas e retirar moradores de suas casas em Santa Catarina. A cidade mais atingida foi Palhoça, na Grande Florianó­polis, onde os rios Passa Vinte, da Cromagem e Pachecos transbordaram e alagaram ruas dos bairros Caminho Novo, Barra do Aririú e Pagani. Pelo menos 70 pessoas tiveram de deixar suas casas e passaram a noite em abrigos da cidade.

Em duas horas e meia, o volume de chuva chegou a 120 mm – a média histórica do mês de fevereiro é 180 mm. O bairro mais afetado, Caminho Novo, teve cerca de 30% de sua área alagada. A água chegou à altura de 1,45 metro em algumas ruas e invadiu casas e lojas. A Defesa Civil ainda contabiliza os prejuízos ao comércio.

Um muro caiu sobre uma casa, que foi condenada e terá de ser demolida, deixando três moradores do Caminho Novo desalojados. No bairro São Sebastião, a queda de outro muro atingiu dois carros. Houve ao menos oito escorregamentos de terra na cidade e surgiram várias crateras em ruas de asfalto e de lajota. A prefeitura estima em R$ 1 milhão o custo para reconstruir os estragos na malha viária.

Em Florianópolis, um muro de contenção desabou em um morro no bairro Saco dos Limões, na região central da capital catarinense, e 12 pessoas tiveram de ser retiradas de duas casas pela Defesa Civil por medida de segurança. De acordo com o último boletim da Defesa Civil estadual, até agora 103 cidades já decretaram situação de emergência em Santa Catarina e uma declarou estado de calamidade pública – Mirim Doce, no Alto Vale do Itajaí.

Rio Grande do Sul

A chuva também voltou a causar estragos na região metropolitana de Porto Alegre. Em Novo Ham­burgo, o Córrego Gauchinho transbordou e invadiu cerca de 50 casas do bairro Santo Afonso. Como a água também desceu rapidamente, os moradores não tiveram de deixar seus imóveis, mas alguns deles perderam eletrodomésticos. Em São Leopoldo, o Córrego Kruse voltou a subir e um centro de saúde foi fechado temporariamente.

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