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O tenente da Polícia Militar Demetrius Farias Lobo foi condenado a 11 anos em regime fechado por homicídio doloso. A sentença foi proferida na noite de terça-feira.

Os sete jurados entenderam que Lobo foi o culpado pela morte de Luciano Salkovski, de 20 anos. O crime aconteceu há 11 anos. Salkovsk, de 20 anos, estudante de Engenharia Elétrica da PUC-PR, tinha ido a uma lanchonete perto de casa, no bairro Boqueirão, com o irmão e dois amigos. Os jovens estavam num automóvel em reforma e, por isso, sem o vidro traseiro.

Esse teria sido o motivo da abordagem da polícia aos jovens, que aceleraram o veículo, fazendo com o que o tenente atirasse, atingido o estudante nas costas. Os policiais alegaram que os jovens estavam com drogas e que Salkovsk teria reagido atirando.

"Não queríamos vingança, mas, sim, justiça", declarou o irmão da vítima que estava junto no dia do incidente, Fábio Salkovski. Para a mãe de Luciano, Maria Aparecida Salkovski, Lobo foi protegido na época por ser filho do então ajudante-geral do Comando da PM, Alceu Vergílio Farias Lobo. O pai do tenente preferiu não dar entrevista, apenas diz ter orgulho do filho.

Esta foi a segunda vez que o tenente foi condenado. Em 1996 ele teria matado o caminhoneiro Luiz Antonio Ferraz, de 30 anos. Lobo foi julgado e condenado a 9 anos, mas os advogados recorreram e pediram a anulação do júri. O caso ainda não está resolvido.

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