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Brasília – O grupo de parlamentares que defende um terceiro nome na disputa para a presidência da Câmara deve anunciar hoje o nome do candidato que pretende lançar para se contrapor às candidaturas de Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).

"Pode vir da oposição, do próprio PSDB. Temos nomes fortes em vários partidos, como a Luíza Erundina (PSB-SP), o Gustavo Fruet (PSDB-PR), o Chico Alencar (PSol- RJ) e o próprio deputado Paulo Renato (PSDB-SP) que retornará à Câmara na próxima legislatura", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

A terceira via chegou a fazer um apelo ao presidente do PMDB, Michel Temer (SP), para que o partido lançasse candidato com o apoio do grupo, mas os peemedebistas optaram por aderir à candidatura de Chinaglia. Jungmann não descarta, no entanto, que o nome do candidato da terceira via venha do próprio PMDB.

Jungmann enviou a Aldo e Chinaglia um convite para participar de um debate entre os três candidatos à presidência da Câmara – incluindo o nome da terceira via a ser lançado na disputa – para que os parlamentares e a população conheçam as propostas de cada um. Ontem, o bloco PL–Prona–PSC oficializou o apoio à candidatura de Chinaglia. Nas negociações com o bloco, o PT ofereceu ao PL a quarta-secretaria da Câmara – informação confirmada pelo líder do PL na Câmara, Luciano Castro (RR).

O PL e o Prona elegeram 23 e 2 deputados, respectivamente, para a próxima legislatura e o PSC, oito parlamentares. Os três partidos estão dispostos a manter a fusão que criou o PR para garantir maior autonomia das legendas na próxima legislatura.

O PL espera filiar mais dez deputados até a posse do dia 1.º, que elevaria a bancada para 43 deputados.

O deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), que já declarou apoio a Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse que iria rever sua decisão.

"Eu sou aliado dele (Aldo) enquanto meu partido não tiver posição. Sou um homem disciplinado e liguei para ele para avisar que ia acompanhar meu partido", afirmou antes do PL oficializar o apoio a Chinaglia.

O apoio do bloco, somado aos já conquistados por Chinaglia, do PMDB, PT e PSDB, garante ao petista votos suficientes para vencer a eleição. Os seis partidos juntos somam 270 parlamentares.

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