São Paulo Terminou ontem, sem um nome de consenso, a reunião do grupo suprapartidário, que pretende lançar um candidato alternativo para a presidência da Câmara dos Deputados. O grupo quer lançar um candidato de terceira via para disputar o posto com Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) candidatos da base governista.
O grupo preferiu esperar pela reunião da bancada do PMDB, que define hoje o candidato que pretende apoiar na disputa pelo comando da Câmara.
Os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Luíza Erundina (PSB- SP), pertencentes ao grupo suprapartidário, devem se reunir às 11 horas de hoje com Temer.
A proposta do grupo é apoiar um candidato do PMDB para a presidência da Câmara, já que o partido possui a maior bancada da Casa. Temer, entretanto, já avisou que defende uma candidatura única para a presidência da Câmara. Além disso, o PMDB aderiu ao governo de coalizão proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo primeiro teste de fidelidade será a eleição da Câmara.
Outro empecilho é que o PMDB deve disputar a presidência do Senado, com Renan Calheiros (PMDB-AL).
Dificilmente o partido conseguiria a presidência das duas Casas. Para disputar a Câmara, o PMDB teria então que abrir mão do Senado, onde o embate é menos acirrado.
Ao fim do encontro, realizado em São Paulo, o grupo lançou uma proposta que consiste na defesa de alguns compromissos pelo eventual candidato alternativo à presidência da Câmara. Entre os compromissos está a transparência com os gastos na Casa, defesa do voto aberto e restrição à edição de medidas provisórias.
Como pretende lançar uma candidatura vitoriosa, o grupo prefere se reunir novamente para decidir um nome para a disputa. O novo encontro está marcado para as 15 horas da próxima terça-feira.
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