Milhares de pessoas que utilizam os espaços públicos municipais em Curitiba correm riscos diários pela falta de equipamentos de combate a incêndio ou acesso restrito a eles como os que ficam dentro de lojas e salas de fiscalização. De acordo com a Urbs (autarquia da prefeitura responsável por administrar esses locais), o motivo é um só: vandalismo.
"Todas as instalações da Urbs têm problemas. No dia-a-dia as pessoas não se atentam para isso, mas em caso de acidente pode acontecer uma tragédia", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização de Curitiba (SindiUrbano), Valdir Mestriner.
Os terminais de ônibus de Curitiba parecem ter o quadro mais preocupante. É difícil encontrar algum extintor de incêndio na maioria deles. Com muita sorte, como no caso do Terminal do Capão Raso, é possível achar um com a data de validade de cinco anos atrás, em uma das guaritas.
"Em todos os locais existem extintores de incêndio, mas eles não estão nas áreas comuns por causa do vandalismo, nós distribuímos eles em lojas comerciais e nas salas de administração", explica o chefe do setor de comercialização da Urbs, Sílvio Artur Weber. "Se deixarmos em área comum, em cinco minutos já não estarão mais lá. Também não podemos acorrentá-los, porque seria prejudicial em uma emergência".
De acordo com o Corpo de Bombeiros, terminais de ônibus são considerados de risco leve em relação a incêndios. Mesmo assim, de acordo com a legislação, os extintores têm de ser acondicionados nas áreas comuns. Cada unidade deve proteger uma área de até 500 metros quadrados, de forma que não seja necessário percorrer mais do que 20 metros para ter acesso ao equipamento. "Claro que o ideal é ter os extintores nas áreas comuns, mas com o vandalismo, é melhor ter os equipamento nesses locais restritos, do que não tê-los", opina o chefe do Setor de Vistorias do Corpo de Bombeiros, tenente Ivan Ricardo Fernandes.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião