É provável que nenhum outro maringaense conheça tão bem a cidade como ele. Há 54 anos, o fotógrafo Kenji Ueta vem registrando imagens da transformação urbana de Maringá. Hoje, com 78 anos e ainda na ativa, Ueta tem uma coleção de 10 mil fotografias, de valor instimável para pesquisadores da história da cidade. Japonês de nascimento, Ueta veio para o Brasil com 6 anos. Depois de morar 20 anos em São Paulo, chegou a Maringá em 1951, quatro anos depois de o município ser criado. "Era barro, pó e mato", diz ele. "Cheguei a pensar em desistir e voltar para São Paulo."
Transformações
Não desistiu. Abriu uma loja de material fotográfico junto com os irmãos, Yukio e Tetsuake, e oferecia seus serviços para casamentos, formaturas, festas. Nas horas livres, fotografava a cidade. "Fiquei impressionado como as transformações aconteciam muito rápido", conta Ueta. "Do toco das árvores recém-cortadas, da noite para o dia, aparecia um prédio moderno." E as mudanças foram para melhor? "Hoje temos uma cidade moderna, limpa e florida", ele responde. "Mas também é mais barulhenta e violenta. Nada é perfeito."
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião