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O pedreiro Gabriel Santos Neto, uma das testemunhas-chave do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foi um dos primeiros a chegar ao Fórum de Santana, na zona norte da capital paulista. No local, acontece o julgamento do casal acusado de matar a menina Isabella Nardoni. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, ele chegou às 10h30.

Durante o inquérito, Santos Neto teria afirmado que a casa vizinha ao local do prédio onde morava Isabella havia sido arrombada na mesma data do crime, em 29 de março de 2008. Depois ele recebeu intimação para ir ao Distrito Policial (DP) e negou que o sobrado tivesse sido rompido. Como o pedreiro não havia sido encontrado até o fim da semana passada, defesa e acusação trabalhavam com a hipótese de que o julgamento poderia ser adiado.

Por volta das 13 horas, o advogado tributarista Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni, também chegou ao Fórum de Santana. Ele estava acompanhado de uma mulher e entrou pela porta da frente do prédio, cabisbaixo, sob vaias da multidão que se aglomera no local.

A menina Isabella Nardoni, de 5 anos, morreu no dia 29 de março de 2008, em São Paulo, ao cair do 6º andar do Edifício London, onde moravam o pai e a madrasta, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Defesa e acusação calculam que o julgamento deve durar de quatro a cinco dias.

Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Eles alegam inocência. A defesa se concentrará nas interpretações desenvolvidas pelos peritos da Polícia Civil - segundo o criminalista Roberto Podval, não se pode ter certeza da culpa de Alexandre e Anna Carolina.

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