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Foram ouvidas, nesta quinta-feira (29), as testemunhas de acusação no processo que trata da chacina de Guaíra, Oeste do Paraná. O crime ocorreu em setembro do ano passado e deixou 15 pessoas mortas e oito feridas. Três pessoas foram presas e estão respondendo pela chacina. Esta foi a primeira audiência do caso.

Os acusados pelo crime, Jair Corrêa, Ademar Fernando Luis e Fabiano Alves de Andrade, foram denunciados criminalmente pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 12 de dezembro, por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A denúncia foi recebida no mesmo mês pela Justiça, que também decretou as prisões preventivas de todos os suspeitos. Os três encontram-se detidos no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Cascavel.

Na audiência desta quinta-feira, foram ouvidas as testemunhas de acusação - os sobreviventes da chacina. Os réus também estavam presentes. Eles foram levados ao Fórum sob um forte esquema de segurança coordenado pelas Polícias Civil e Militar. Os acusados já foram reconduzidos ao CDR em Cascavel, também no Oeste do estado, e devem ser ouvidos pela Justiça em nova audiência, ainda sem data marcada, mas que deve acontecer até o início de março.

Maior chacina do Paraná

No dia 22 de setembro do ano passado, 15 pessoas foram mortas, na maior chacina já registrada do estado do Paraná. Entre as vítimas havia duas mulheres, uma delas menor de idade. Oito pessoas ficaram feridas – algumas delas se fingiram de mortas para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos.

O crime aconteceu em um sítio às margens do lago de Itaipu, na divisa com o Paraguai. Os homicidas, todos encapuzados, foram até o local de barco. O motivo do crime seria uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes.

Jair Correia foi o primeiro suspeito de ser autor da chacina a ser preso. Ele foi capturado no dia 15 de outubro, em Rosana, no interior de São Paulo. Outro acusado, Ademar Fernando Luiz, foi preso do dia 21 de outubro em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Três dias depois, a polícia prendeu Fabiano Alves de Andrade, em Itaquiraí, Mato Grosso do Sul, o terceiro acusado.

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