Famílias de supostas vítimas protestam
Diego Ribeiro
Na próxima segunda-feira (21), familiares de supostas vítimas da UTI do Evangélico fazem uma manifestação em frente ao Conselho Regional de Medicina (CRM), pedindo justiça.
Eles também planejam ato parecido para o Dia de Finados (2 de novembro), às 8 horas, no Cemitério Municipal.
- Testemunhas de defesa depõem sobre mortes na UTI
- Tribunal do Júri retoma depoimento de testemunhas do caso Evangélico
Durante a tarde desta quinta-feira (17), são ouvidas 10 testemunhas de defesa do caso de supostas antecipações de mortes de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba. Todos os depoimentos são da defesa da médica Maria Israela Cortez Boccato, uma das envolvidas no caso e acusada pelo Ministério Público.
A audiência, que acontece na 2ª Vara do Tribunal do Júri, começou por volta das 13h30 e deve adentrar a noite por causa do grande número de pessoas que devem ser ouvidas. A sessão com testemunhas de defesa da médica Virgínia Soares de Souza, principal acusada do caso, deve acontecer apenas em dezembro. As audiências só devem se encerrar no fim do ano.
Depois de ouvir a todos os depoimentos, os advogados e promotores fazem alegações por escrito com as conclusões. Só então o juiz poderá decidir se o caso irá a júri popular ou não. A expectativa é que essa definição saia até a metade do ano que vem.
Nesta quarta (16), seis pessoas foram ouvidas sobre a defesa da enfermeira Lais Groff. A sessão se estendeu até as 21h30.Acusados
Maria Israela trabalhou no Evangélico por cerca de seis anos. Além dela, os médicos Edison Anselmo da Silva Júnior e Anderson de Freitas também foram denunciados pelo MP. Também são acusadas as enfermeiras Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro e Lais da Rosa Groff. De acordo com o MP-PR, cada um deles participou de pelo menos uma das mortes ocorridas na UTI do Evangélico.
Primeira a ser presa nas investigações, a médica intensivista Virgínia Helena Soares de Souza é acusada de coautoria em todas as sete mortes.
Outras duas pessoas, que também trabalhavam na instituição de saúde, foram denunciadas apenas pelo crime de quadrilha: a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes.
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