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Quase três anos depois do assassinato do adolescente Matheus Hoepers, de 17 anos, testemunhas do caso começaram a ser ouvidas nesta quarta-feira (24), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Curitiba. Matheus foi alvejado com dois tiros no bairro Uberaba, na capital paranaense, no dia 1º de outubro de 2010, quando voltava de uma aula de música. Ele faleceu no hospital dia seguinte. A etapa de tomada de depoimentos ainda não está concluída e será retomada no dia 22 de agosto.

O réu do caso, Denis Christian Pinheiro Leite, ainda não foi ouvido, e a previsão é que seu testemunho seja colhido no dia 22. De acordo com a investigação policial, Leite teria cometido o crime a mando da ex-madrasta de Matheus, Clarice Wruck , de 34 anos, com quem Leite estaria em relacionamento quando o assassinato aconteceu. Paulo Roberto Marcondes Júnior, advogado de defesa do acusado, diz que seu cliente não cometeu o crime. "Os depoimentos de ontem [quarta-feira, dia 25] foram favoráveis a ele porque não há provas substanciais nos autos de que ele foi mentor intelectual. Acho pouco provável que ele não vão a júri popular, mas o julgamento deve ocorrer apenas no ano que vem", disse.

Investigações

As informações entregues pela polícia à Justiça apontam que Clarice foi casada e tem uma filha – hoje com oito anos – com o pai de Matheus. A hipótese, à época das investigações, é de que ela teria sido a mandante do crime, como forma de se vingar do ex-marido, que, após a separação, conquistou a guarda da menina. Clarice chegou a ser presa temporariamente no início de 2011, mas foi liberada por falta de provas.

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