| Foto: Genilton Vieira/Fiocruz Imagens

Um condado no estado americano do Texas relatou nesta terça-feira um caso de zika que teria sido transmitido sexualmente, levantando novas preocupações sobre a propagação de um vírus transmitido por um mosquito e ligado a má-formações congênitas em recém-nascidos.

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“O serviço de saúde do condado de Dallas recebeu a confirmação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do primeiro caso de zika vírus sexualmente transmitido no condado de Dallas em 2016”, disse um comunicado.

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“O paciente foi infectado com o vírus após uma interação sexual com um indivíduo doente que voltou de um país onde o zika vírus está presente”.

Após decretar situação de emergência, OMS cria unidade especial contra o zika

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira (2) a criação de uma unidade global para responder ao zika vírus e expressou o temor de uma propagação da epidemia para África e Ásia.

“Criamos uma unidade de resposta global, que reúne todos os funcionários da OMS na sede e nas regiões, para examinar a resposta formal à doença”, afirmou um dos especialistas da organização com sede em Genebra, Anthony Costello.

A agência da ONU anunciou na segunda-feira que o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é o principal suspeito por um aumento acima do normal dos casos de microcefalia na América do Sul. Por este motivo, a OMS decretou emergência mundial.

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Muitas vozes desejam que a OMS atuem com velocidade máxima, ainda mais depois que a própria organização admitiu ter reagido com lentidão à epidemia de Ebola, que afetou nos últimos anos vários países da África ocidental.