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Destaques do desfile do carnaval de Tibagi, na região dos Campos Gerais | Josué Teixeira / Gazeta do Povo
Destaques do desfile do carnaval de Tibagi, na região dos Campos Gerais| Foto: Josué Teixeira / Gazeta do Povo
  • Moça de máscara participa do carnaval em Tibagi

A maior festa de carnaval da região dos Campos Gerais contou com famílias inteiras que foram prestigiar o desfile das escolas de samba de Tibagi, na noite de domingo. O atraso de uma hora e meia para o início da passagem das passistas, dos ritmistas e dos carros alegóricos na avenida do samba não desanimou os foliões.

Segundo a prefeitura, cerca de oito mil pessoas acompanharam o desfile nas calçadas. Para dar tranquilidade aos participantes, 160 homens da segurança privada e da Polícia Militar, mais 20 socorristas ficaram de prontidão durante a passagem das escolas.

Dois decretos municipais proibiram a venda de bebidas em garrafas de vidro, para evitar eventuais usos dos materiais cortantes em brigas, e fogos de artifício ou serpentinas de metal, para afastar o risco de acidentes.

Tibagi, neste ano, homenageou as cidades-sede da Copa do Mundo e os países que disputarão o Mundial. A escola 18 de Março abriu o desfile com a ala dos argentinos, o eternos rivais dos brasileiros.

Curitiba, que por pouco não ficou de fora da Copa, foi homenageada junto com outras cidades-sede da Copa no carro alegórico da escola Flor de Liz, a segunda a entrar na avenida. Em seguida, a escola Unidos do Nequinho trouxe a ala dos mexicanos, que já sediaram duas copas, não nunca foram campeões.

O encerramento ficou nas mãos da escola Unidos da Vila São José. Os ritmistas animaram os foliões com passos de street dance na avenida. E como o tema deste ano foi futebol, o Operário Ferroviário, que é de Ponta Grossa e disputa o Campeonato Paranaense, fechou o desfile.

Em cerca de uma hora e meia, as escolas mostraram mais de três meses de trabalho feito no barracão da prefeitura. Como o desfile não é competitivo, as escolas trabalham um único tema e são financiadas pela prefeitura, que contrata um único carnavalesco.

Neste ano, a prefeitura investiu R$ 300 mil na festa. Além do desfile das escolas, há shows em quatro tendas temáticas, que tocam de funk a pop, desfile de corso (carros enfeitados) e matinês para a terceira idade e para as crianças.

No sábado de carnaval, quem colocou os foliões para dançar foi o sambista Jorge Aragão. "Foi o recorde de público dos últimos carnavais", contou a prefeita Angela Mercer de Mello. Nos cinco dias da folia, a cidade deve receber 50 mil pessoas.

A festa tem perfil regional. Castro – que fica a 60 quilômetros de Tibagi – não tem carnaval de rua e, por isso, a professora Izabel Babi, participa do carnaval de Tibagi pelo terceiro ano. "Lá em Castro o carnaval foi acabando aos poucos, mas aqui não, cada ano está melhorando", conta, lembrando que a festa em Tibagi já tem 104 anos. "Vamos ficar até amanhecer", diz Izabel, que era a motorista da rodada na noite de domingo. "Todo mundo com uma latinha na mão, menos eu", brincou.

Outros preferem Tibagi para ter sossego. "Em cidade pequena é bem melhor, tem mais respeito e segurança", afirma o aposentado de Curitiba, Rubens Ribeiro de Magalhães, que fica até o final do carnaval em Tibagi numa área de camping.

O carnaval de Tibagi encerra sua programação nesta terça-feira (4), com matinê infantil a partir das 14 horas na tenda principal. Às 23 horas tem a banda Sirinho & Cia e exposição da história do carnaval na tenda do samba. A banda Aquarius, junto com a premiação do corso, encerram a festa na tenda principal.

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