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Com o enredo "História sem Fim", Salgueiro busca o segundo título consecutivo | Reuters
Com o enredo "História sem Fim", Salgueiro busca o segundo título consecutivo| Foto: Reuters
  • Rainha de bateria da Unidos da Tijuca, Adriane Galisteu empolga a Sapucaí
  • A história de Dom Quixote rendeu alegorias caprichadas para União da Ilha
  • Imperatriz Leopoldinense mostra a formação religiosa do Brasil
  • Viradouro busca título com cultura e história do México
  • Em homenagem a Brasília, Beija-flor fala sobre a esperança no futuro da cidade

As escolas Unidos da Tijuca, União da Ilha e Salgueiro foram os destaques da primeira noite de desfiles do Carnaval 2010 do Rio de Janeiro. As celebridades internacionais e os milhares de foliões que lotaram a Marquês de Sapucaí se surpreenderam com as brincadeiras da Unidos da Tijuca no enredo "É Segredo", que levou toques de mágica e inovação em suas alegorias.

Primeira a desfilar, a União da Ilha fez um bom retorno ao Grupo Especial com um enredo sobre Dom Quixote e Os Sonhos Impossíveis. O Salgueiro, campeão de 2009, briga pelo título com a história dos livros. A escola levou acrobatas e um robô gigante para a Sapucaí.

O primeiro dia de desfiles não teve registros de incidentes graves. Nos bastidores, a cantora Madonna e a socialite Paris Hilton atraíram os holofotes e o assédio do público.

Na avenida, musas como Luiza Brunet, Adriane Galisteu, Letícia Spiller, Viviane Araújo e Sabrina Sato emprestaram beleza às escolas.

Unidos da Tijuca

A receita da Unidos da Tijuca para encantar com o enredo foi levar brincadeiras para seus carros e alas. A comissão de frente deu o tom do que seria o desfile: com toque de mágica, bailarinas usaram o ilusionismo para trocar de roupa em segundos, seis vezes a cada execução da coreografia. A bateria da Tijuca impressionou com sua paradinha que abriu espaço para uma réplica dos carros dos gângsteres, de onde saíram foliões fantasiados de mafiosos.

União da Ilha

Ao falar dos sonhos impossíveis, a União da Ilha fez uma referência também ao seu próprio sonho de permanecer no Grupo Especial e sair vitoriosa. A história de Dom Quixote rendeu alegorias caprichadas. Na busca pelo título, a escola apostou na comissão de frente. Bem coreografados, foliões e bailarinos vestidos de toureiros jogaram rosas para o público e mostraram sincronia ao movimentar os mantos coloridos, simulando uma tourada.

Salgueiro

Em busca do segundo título consecutivo, o Salgueiro levou livros que marcam a história mundial e clássicos nacionais para a avenida. A escola fez um desfile com 1 hora e 19 minutos e sem registros de incidentes graves. Na evolução do enredo "História sem fim", se destacaram acrobatas desfilando nos carros, tripés grandiosos que acompanharam as alas, e um robô gigante de movimentos delicados que fechou o desfile.

Imperatriz Leopoldinense

Com o enredo "Brasil de todos os deuses", a Imperatriz Leopoldinense mostrou a formação religiosa do Brasil. A escola teve que driblar incidentes durante o desfile. O carro abre-alas preocupou os responsáveis pelo movimento da escola. Um par de cavalos alados que antecediam a parte principal do carro não estavam acoplados à alegoria central e teimavam em não seguir em linha reta. Já o segundo carro alegórico custou a entrar na pista e quase atrapalhou o desfile da escola.

Viradouro

A Viradouro escolheu buscar o título de campeã exaltando a cultura e a história do México. No time de personagens que ajudaram a montar o retrato do país, a escola buscou artistas como Frida Kahlo, figuras religiosas como a Virgem de Guadalupe e até personagens pop, como Chaves e Chapolim. A pequena rainha de 7 anos, Júlia de Souza Lira, filha do presidente da Viradouro, Marco Lira, chamou a atenção. Ela obteve na Justiça o direito de se apresentar e usou uma saia e um top, com plumas roxas e detalhes em prata para simbolizar o "tesouro dos piratas".

Beija-Flor

O desfile da Beija-Flor foi uma aposta nos 50 anos de Brasília, com uma viagem pela história da capital brasileira. Longe dos mensalões e protestos, a escola optou por privilegiar a audácia dos pioneiros e a esperança no futuro da cidade. A escola de Nilópolis defendeu o enredo "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança".

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