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Um policial militar e quatro suspeitos de participar de uma quadrilha de ladrões de banco morreram numa troca de tiros durante uma tentativa de assalto a uma agência do Bradesco, na manhã de terça-feira (4). O crime aconteceu em Piracicaba, no interior de São Paulo. Outras três pessoas ficaram feridas.

De acordo com a polícia, a quadrilha invadiu a agência, dominou funcionários e saía com malotes de dinheiro, quando foi surpreendida por um policial que estava à paisana. O homem barrou a fuga do bando e pediu apoio aos colegas. Houve intensa troca de tiros, causando pânico nas pessoas que estavam na Rua Rui Barbosa, na Vila Rezende, bairro tradicional da cidade. A via é a principal da região, repleta de lojas, escritórios e lanchonetes. Testemunhas relataram terem sido disparados mais de vinte tiros.

Comerciantes fecharam as lojas e muitas pessoas se deitaram no chão. Pelo menos três veículos foram atingidos por disparos quando os bandidos passaram correndo e atirando. Logo a rua se encheu de viaturas da PM e da Guarda Municipal. Em seguida, chegaram ambulâncias para atender os feridos. O trânsito na avenida foi interditado.

Ao final do confronto, o policial militar, que havia sido baleado, morreu. Três supostos assaltantes também estavam mortos. Um quarto chegou a ser levado com vida para o Hospital dos Fornecedores de Cana, mas não resistiu aos ferimentos. Entre as pessoas que se feriram, duas estavam na rua, uma delas em um bar, e a outra seria um quinto suspeito do roubo.

De acordo com a Polícia Militar, três acusados foram presos e outros três fugiram. Os malotes com dinheiro foram recuperados. A PM desconfia que funcionários terceirizados da agência tenham facilitado a entrada dos criminosos.

A razão disso, ainda segundo a PM, é que a porta giratória do banco barrou um dos assaltantes com uma sacola contendo armas, mas um dos vigilantes liberou o acesso para o bandido. Três veículos usados pela quadrilha no ataque ao banco foram apreendidos pela PM. Um dos quais foi abandonado pelos três ladrões que conseguiram escapar ao cerco policial.

Origem

À tarde, o comandante da PM na cidade, tenente-coronel Marcos Antônio Félix, disse que a quadrilha procedia de Campinas e vinha sendo monitorada pelo serviço de inteligência da PM, que recebeu informações da Polícia Federal. Segundo ele, o policial à paisana estaria perto do banco porque tinha informações sobre a possibilidade de ocorrer o assalto. O policial morto estava sendo velado à noite na Câmara Municipal e será sepultado nesta quarta-feira (5), no Cemitério Parque da Ressurreição.

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