Testemunha de Caboclinho acusa PIC de forjar depoimentos
Durante o julgamento de Caboclinho no Tribunal de Juri, o advogado de defesa Antônio Augusto Figueiredo Basto apresentou uma testemnha que acusou a Promotoria de Investigações Criminais (PIC), responsável pela investigação, de forjar depoimentos.
A testemunha do empresário disse que policiais e um promotor da PIC a fizeram assinar um depoimento forjado, com o objetivo de incriminar o Caboclinho. Leia reportagem completa
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu habeas-corpus para o empresário Joarez França Costa, o Caboclinho, que está em liberdade desde segunda-feira.
Caboclinho foi preso no último dia 12 no interior do Tribunal do Júri de Curitiba, após ser condenado a 17 anos e seis meses de prisão. A prisão ocorreu após o júri popular o considerar mandante do assassinato de Jezael Cubas, em 20 de novembro de 1999, em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba.
Segundo a decisão do desembargador Oto Luiz Sponholz, ele pode aguardar o julgamento do recurso em liberdade, desde que entregue o passaporte, compareça em juízo semanalmente para informar as suas atividades e mantenha o endereço atualizado perante a Justiça.
Apontado como "rei dos desmanche" na região metropolitana, Caboclinho foi preso pela primeira vez em 2000, depois da passagem da CPI do Narcotráfico por Curitiba. Depois disso, foi condenado por participação na tentativa de assassinato de seu ex-sócio, Adílio de Jesus Becker, em setembro de 1999. Costa deixou a prisão em dezembro de 2004.
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