Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negaram na tarde desta terça-feira, por dois votos a um, o pedido de habeas corpus em favor de Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e outros dois ativistas acusados de envolvimento em protestos violentos: Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes. Eles tiveram as prisões preventivas decretadas há duas semanas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 7ª Vara Criminal.
O desembargador Siro Darlan, presidente da 7ª Câmara Criminal, votou a favor do habeas corpus. Os desembargadores Sidney Rosa da Silva e Maria Angélica Guimarães se manifestaram contrários. Dos três ativistas, somente Silva está preso: Sininho e Karlayne são consideradas foragidas.
Com prisão preventiva decretada há duas semanas, a ativista Sininho ainda é considerada foragida. Também nesta tarde está sendo realizada a audiência de instrução do processo em que 23 ativistas (entre eles Sininho, Igor e Karlayne) são acusados de planejar ações violentas em protestos. Pelo menos seis testemunhas de acusação devem ser ouvidas neste primeiro dia. Entre os 23, estão Caio Silva e Fábio Raposo, apontados por Polícia Civil e Ministério Público como os responsáveis pela morte do cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, atingido por um rojão durante protesto em fevereiro deste ano.
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