Ponta Grossa não está em situação crítica por conta da estiagem. Embora a represa do Alagados, que abastece a cidade, esteja 1,60 metro abaixo do nível normal, a Sanepar garante o abastecimento por pelo menos cinco meses. Já na área rural, a situação é mais crítica. Há quatro meses, não sai nada das torneiras da casa do casal de pequenos agricultores João e Araci Wlyka, de 81 e 76 anos, respectivamente. O poço da propriedade deles secou. Água, só a 500 metros dali. Duas vezes por semana eles puxam cerca de 200 litros de um poço, com galões e carrinhos de mão.
Eles não são os únicos a sofrer. A partir de hoje, cerca de mil moradores do distrito Bairro dos Franças, em Ortigueira (região Central do estado) deverão ser atendidos com caminhão-pipa. Em Prudentópolis, a água também é inexistente nas localidades mais distantes. A estiagem forçou a prefeitura a perfurar poços e a abrir canais para distribuição para pequenos agricultores. A cidade, considerada maior produtora de feijão do estado, teve este ano a maior queda de produção dos últimos anos. Na região de Telêmaco Borba (Campos Gerais) há risco de racionamento a partir desta semana.
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