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Protesto reuniu cerca de 150 pessoas e durou do meio-dia até as 13h30. Atendimento não foi afetado | Sindesc / Divulgação
Protesto reuniu cerca de 150 pessoas e durou do meio-dia até as 13h30. Atendimento não foi afetado| Foto: Sindesc / Divulgação

Enfermeiros, técnicos, auxiliares e funcionários da limpeza de hospitais privados e filantrópicos de Curitiba protestaram, no início da tarde desta quarta-feira (21), por melhorias nos salários. O ato ocorreu em frente ao Hospital Cajuru, mas foi feito para reivindicar melhorias para trabalhadores de Curitiba e região. A administração do hospital diz que o atendimento na unidade não foi afetado e que a situação já era normal às 14 horas.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc) estima que 150 pessoas, entre funcionários do Cajuru e outros hospitais, tenham se reunido do meio-dia até as 13h30 na entidade. O protesto foi encerrado com o indicativo de uma rodada de negociação, prevista para ocorrer na próxima terça-feira (27), às 14 horas. No dia 28, uma nova assembleia dos empregados deve ocorrer e aprovar ou não o resultado da reunião com os patrões.

O Hospital Cajuru, via assessoria de imprensa, informou que nenhum serviço do hospital precisou ser interrompido durante o protesto. A instituição hospitalizar disse que por enquanto não vai se posicionar sobre a manifestação.

Negociação

O mês de maio é a data-base da classe trabalhista e negociações entre patrões e empregados ocorrem pelo menos desde fevereiro, segundo o sindicato. Até o momento, os patrões, conforme o Sindesc, ofereceram 6% de aumento, enquanto os empregados querem reajuste de 15%. Os sindicalistas relatam que escolheram o Hospital Cajuru para fazer a manifestação porque a instituição é uma das que participam das reuniões de negociação com o sindicato patronal.

O advogado do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná Bruno Milano Centa esclarece que na verdade o reajuste oferecido foi de 6,5% em maio, mais 1% extra de aumento em janeiro. Para o pessoal de apoio, de acordo com Centa, o piso oferecido foi acima de R$ 1000. Com isso, o reajuste médio dos pisos seria de 9,15%. "Vamos convocar uma assembleia para terça-feira, mas achamos difícil que haja aumento na proposta. Os hospitais não têm essas reposições nos contratos e estamos oferecendo benefícios superiores aos das médias nacionais."

O representante jurídico diz que estranha a manifestação dos servidores e considera o ato precipitado pelo fato de a negociação estar em curso. "Pela primeira vez na história os hospitais e estabelecimentos de saúde piso salarial acima da média nacional, aumento acima da inflação, sendo que o processo ainda está em curso. As propostas apresentadas estão acima da inflação, para a condição econômica atual são bastante razoáveis, mas não consegue se entender porque o sindicato age desta maneira. Apesar disso, o sindicato está aberto para o diálogo."

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