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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Paraná realizam na noite desta quarta-feira (12) assembléias em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava, Foz do Iguaçu e Pato Branco para discutir as propostas apresentadas pelos Correios e definir se vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (13).

Caso a paralisação aconteça, cerca de 1,8 milhão de correspondências por dia devem deixar de ser entregues no estado. Na capital, a assembléia será na Paróquia Bom Jesus, na Praça Rui Barbosa, no Centro, às 19 horas.

A estimativa do secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Comunicação Postal, Telegráfica e Similares do Paraná (Sintcom-PR), Nilson Rodrigues dos Santos, é de que 600 servidores estejam presentes em Curitiba. Segundo ele, a adesão ao movimento no estado deve chegar a 80%. "A idéia é sair das assembléias já em greve", comenta o secretário.

Desde o dia 4 de setembro a categoria está em indicativo de greve. A perspectiva de Santos, porém, não é das melhores. "Estamos sem esperança de que as reivindicações sejam cumpridas." Em reunião com a presidência dos Correios no Paraná na terça-feira (11), foi comentado, informalmente, que poderia haver aumento de 5%. "Queremos em valores e não em porcentagem. Senão, só quem ganha mais é que será contemplado", afirma.

A categoria, formada por 6 mil servidores, reivindica aumento linear de R$ 200, além de reposição de 47,77% de perdas salariais. No dia 23 de agosto, os servidores pararam por 24 horas e entregaram à direção nacional dos Correios a pauta de reivindicações, que pede, além do aumento linear, a determinação de piso salarial de R$ 1.089,48, entre outras coisas. Atualmente, o salário inicial é de R$ 542,08.

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