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São Paulo – O tráfego aéreo nos aeroportos brasileiros piorou na tarde de ontem e aumentou o número de vôos atrasados e cancelados. Segundo balanço divulgado pela Infraero, empresa estatal que administra os aeroportos do país, 36% dos vôos, 482 dos 1.337 programados até as 19h30, sofreram atrasos superiores a uma hora. Outros 133 vôos, 9,9%, foram cancelados. Atrasos não recuperados nos aeroportos paulistas de Congonhas e Guarulhos teriam sido a principal causa dos transtornos.

Os atrasos registrados no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, estavam acima da média nacional. Das 48 operações, entre pousos e decolagens, previstas até o mesmo horário, 21 deles, 43,7%, não cumpriram o horário em mais de uma hora. Outros 12, 25%, foram cancelados.

Os principais aeroportos com problemas eram os das regiões Norte e Nordeste, além de Brasília e Guarulhos, na Grande São Paulo. Em Belém, 23 dos 30 vôos previstos atrasaram, 76,6%. Um vôo foi cancelado. Em Fortaleza, dos 42 vôos programados, 30 atrasaram, 71,4%. Nenhum foi cancelado.

No aeroporto de Brasília, 41 das 89 partidas atrasaram, 46%. Três vôos foram cancelados. Em Guarulhos, dos 198 vôos previstos, 77 atrasaram, 38,8%. Outras dez partidas foram canceladas.

Atrasos

No sábado, a Infraero registrou atrasos em 45,2% dos 1.411 vôos programados até as 19h30. Outros 12,6% foram cancelados. Segundo a estatal, o problema foi causado pelo fechamento do aeroporto de Congonhas na sexta-feira à noite devido ao forte nevoeiro que atingiu a região metropolitana de São Paulo. No sábado pela manhã, a neblina ainda persistia e os aeroportos tiveram que operar por instrumentos.

Em Guarulhos o problema foi agravado porque o Comando da Aeronáutica determinou o seqüenciamento dos vôos. A ordem permite que o controle de tráfego aéreo nacional imponha um intervalo maior entre as decolagens. Com a decisão, o espaçamento entre pousos e decolagens foi de até sete minutos – normalmente não passa de quatro. Segundo a Aeronáutica, o espaçamento voltou ao normal às 11h30.

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