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Traficantes estão usando o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu para tentar levar drogas da tríplice fronteira para outras regiões do Brasil e do mundo. Nesta sexta-feira, a polícia impediu o transporte de cocaína numa conexão para Europa. Esta foi a terceira tentativa de levar entorpecente flagrada por órgãos de segurança em apenas em uma semana.

Uma jovem paraguaia, com 23 anos de idade, foi presa pela Polícia Federal com aproximadamente 2,5 quilos de cocaína armazenados num cinturão amarrado ao abdome. Ela estava sozinha e iria levar o entorpecente a Madri (Espanha), porém foi presa no fim da tarde de ontem.

Outro caso ocorreu na última quarta-feira, quando a Receita Federal flagrou dois homens embarcando com 31,7 quilos de maconha e haxixe. Os entorpecentes estavam em malas, embrulhados em papel carbono e plastificados, e foram "denunciados" pelo raio-X. A dupla, que iria para o Rio de Janeiro, foi presa Polícia Federal.

A terceira apreensão envolveu um paraguaio, de 29 anos, flagrado ao tentar embarcar para Valência (Espanha) com dois quilos de cocaína, no sábado passado. O tóxico também estava coberto por papel carbono e oculto em fundo falso da mala, entre a tampa e o forro do acessório.

Também na região da tríplice fronteira, a Polícia Militar apreendeu uma tonelada de maconha escondida em botijões de gás, geladeiras, armários, roupeiros e num buraco do terreno de uma suposta oficina, ontem, em Foz do Iguaçu.

A camuflagem da droga estava sendo feita numa casa alugada há três meses no bairro Portal da Foz, na região leste da cidade. A PM flagrou Fabrício Leon Guizzo no momento em que ele ocultava os tabletes nos móveis e utensílios domésticos.

Segundo a polícia, o detido confessou cortar os fundos dos botijões e depois colocar o tóxico no recipiente, que era tampado novamente. Este seria o primeiro carregamento adaptado pelo traficante. Ele não disse quem era o dono da maconha, nem para onde ela seria levada.

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