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Após perseguição e tiroteio, a Polícia Federal fez anteontem a maior apreensão de cocaína (212 quilos) deste ano na região de Maringá. Um veículo foi apreendido e três pessoas presas durante uma operação que envolveu 20 policiais, na BR-376, Região Noroeste. A PF montou o esquema para flagrar suspeitos de envolvimento com o tráfico internacional de drogas com a Colômbia.

Os supostos traficantes trafegavam pela rodovia em dois veículos, um Astra e uma caminhonete F-250, no sentido Paranavaí-Maringá. Eles perceberam que estavam sendo seguidos por policiais e fugiram para Iguatemi, a dez quilômetros de Maringá. No interior da cidade, dois suspeitos pularam da caminhonete e foram presos em seguida.

A perseguição continuou e os pneus dianteiro e traseiro do lado esquerdo da caminhonete foram atingidos por tiros, assim como a mão de Adécio Grando, 36 anos, comerciante em Mandaguari. Ele portava um fuzil militar Steyr, de calibre 556, e foi preso junto com Carlos Alexandre de Moraes Ferreira, 24 anos, e Misael Ramos Gomes, 29 anos, ambos moradores de Maringá. Já o comerciante maringaense Ogener Rodrigues do Amaral, que dirigia o Astra, conseguiu fugir, mas a polícia diz ter informações sobre seu paradeiro.

A assessoria de Comunicação da PF informou ontem que as investigações sobre a atuação de traficantes estrangeiros na região vão continuar. O trabalho também deve levantar se a droga era entregue em uma pista clandestina ou jogada por aviões durante vôos rasantes.

A droga estava guardada na carroceria da caminhonete em seis pacotes com dezenas de tijolos prensados. A cocaína está guardada em um depósito na delegacia da PF, em Maringá, e os detidos foram entregues à delegacia da 9.ª Subdivisão de Polícia Civil. Eles foram autuados em flagrante, com base na Lei de Entorpecentes e, caso condenados, podem pegar entre 3 e 15 anos de prisão – além de uma segunda autuação dentro do Estatuto de Desarmamento, que pode render pena variando entre três a seis anos.

A PF vai solicitar a incineração da droga ainda esta semana para a Justiça Federal. Uma perícia será feita e o laudo anexado junto ao flagrante. O processo deve levar em torno de uma semana, devido à grande quantidade de entorpecentes. Informações extra-oficiais estimam que a droga apreendida tenha valor aproximado de R$ 2,1 milhões. O destino seria o Paraná e estados próximos. A polícia não informa valores para não estimular o tráfico.

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