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Dezoito mortes violentas foram registradas em Curitiba e região metropolitana neste fim de semana, entre às 18 horas de sexta-feira e 17 horas de domingo, de acordo com o boletim emitido pelo Instituto Médico Legal. Foram dez homicídios, cinco mortes no trânsito, um afogamento e mais dois casos em que as causas da mortes ainda devem ser apuradas. Nas estradas, a Polícia Rodoviária Estadual registrou cinco óbitos. Embora o número de mortes violentas deste fim de semana esteja dentro da média registrada nos anteriores, o que chama a atenção é a crueldade empregada em alguns casos.

De acordo com apurações preliminares da polícia, a maior parte dos casos está relacionada às drogas. A violência que movimenta o comércio paralelo de entorpecentes estaria, cada vez mais, mostrando a sua faceta mais cruel. Em Piraquara, um homem, ainda não-identificado, entre 20 e 25 anos, foi queimado vivo. De acordo com investigações preliminares, o rapaz teria sido estrangulado por um fio de luz preto. Ainda com vida, ele teria sido colocado de joelhos e submetido a uma sessão de tortura que culminou com a colocação de pneus com fogo em sua cabeça. O homem tinha uma tatuagem com letras orientais na perna direita e um dragão na perna esquerda.

O corpo de Marilene Barbosa de Araújo, morta na noite de sábado com um tiro na cabeça, na Rua Carlos Budel, na Vila Acrópole, bairro Cajuru, só foi recolhido na manhã de domingo. De acordo com moradores, Marilene era usuária de drogas e teria sido assassinada devido a um acerto de contas. Segundo testemunhas, os traficantes impediram os moradores de chamarem socorro para Marilene, ainda na noite de sábado, para não atrapalhar o comércio de drogas.

Um celular teria motivado a morte do catador de papel Hélio dos Passos Ricardo, 38 anos, na sexta-feira à noite, no Jardim Icaraí, no Uberaba, de acordo com as investigações iniciais. "Ele tinha comprado um celular que era do pessoal do tráfico", conta um morador. O aparelho conteria informações importantes para o comércio ilegal. Segundo a família, Ricardo não era usuário de drogas.

Um homem identificado apenas como "Polaquinho" foi vítima de 25 facadas, no Hauer, na última madrugada. João Maria da Silva, 53 anos, também morreu a facadas em São José dos Pinhais, na região metropolitana. Neste caso, as suspeitas são de que o crime tenha sido passional.

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