Trânsito fica confuso no 1.º dia útil de uso da rua que corta a Praça do Batel

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A falta de sincronia entre os sinaleiros e o andamento das obras na Praça Miguel Couto, a Pracinha do Batel, provocaram reclamações por parte de motoristas, moradores e comerciantes da região, no primeiro dia útil de uso do trecho da Rua Carneiro Lobo que corta o logradouro. A expectativa geral é de que a situação melhore depois do término das obras, que devem durar mais vinte dias.

O taxista Leandro Casagrande, que há cerca de um ano trabalha no ponto de táxi da pracinha, diz que ainda são necessárias melhorias para acertar o fluxo dos carros. "Está formando um pouco de engarrafamento. Os sinais da Carneiro Lobo não estão ajustados, o que causa confusão para o pessoal que vem da Carneiro e para quem trafega pela Gonçalves Dias."

A diretora de Trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella, admite que ainda são necessários ajustes nos semáforos. "Mais uma travessia específica para pedestre será feita, e os semáforos serão sincronizados, o que ajudará no fluxo de veículos", explica.

O grande mérito da obra, segundo o professor aposentado Olivo Baldo, de 61 anos, é facilitar o tráfego para o motorista que trafega no sentido Água Verde-Bigorrilho. "Não precisa mais fazer aquele retorno tão grande." Oliva mora há 40 anos nas proximidades da pracinha e comemora a remodelação.

Quem mais tem sentido os efeitos do trabalho na praça são os comerciantes. A proprietária da Banca de Revistas do Batel, Lili Ângela, diz que seu movimento diminuiu 60%. "Tem muita poeira e os clientes não tem como vir até aqui. Vamos torcer para que as coisas melhorem."