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As mortes nas estradas compreendidas pela 2ª Companhia de Polícia rodoviária, com sede em Londrina, aumentaram 83% no mês de julho comparado com o mesmo período de 2006. Foram registradas 22 mortes no mês passado e, em julho de 2006, 12. O número de acidentes, embora também tenha aumentado, manteve-se num patamar mais próximo: foram 264 em julho de 2006 e 295 em julho deste ano. O número de feridos teve uma pequena diminuição, de 4% - foram 280 em julho de 2006 e 280 no mês passado.

De acordo com o sargento Wanderley Veríssimo, o aumento na quantidade de acidentes pode ser explicado pelo crescimento da frota de veículos. A maior quantidade de vítimas fatais seria explicada, além desse aspecto, por um acidente que provocou cinco mortes. Foi uma colisão entre um Fusca e uma caminhonete no dia 11 de julho, na BR-376, em Apucarana. As cinco vítimas, entre as quais havia crianças, estavam no Fusca. "O excesso de velocidade é a principal causa dos acidentes. Podemos dizer que até 95% dos acidentes foram causados pela imprudência", disse o sargento.

Durante o mês de julho a 2ª Companhia de Polícia Rodoviária abordou 18.020 veículos e fez 5.140 notificações. A campeã de multas é o excesso de velocidade. Foram 484 autuações a motoristas que excederam a velocidade em até 20% do limite e 107 nos casos em que a velocidade aferida ficou entre 20% e 80% acima do limite. Seis motoristas foram flagrados com velocidade superior a 50% ao limite, infração que provoca a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Semestre

Na comparação entre o primeiro semestre de 2006 com o de 2007, houve aumento na quantidade de acidentes e feridos e queda no número de vítimas fatais. Foram 1.580 acidentes no primeiro semestre de 2006 e 1.683 neste ano: aumento de 6,5%. A quantidade de feridos, de 1.339 entre janeiro e julho de 2006, cresceu para 1.434 neste ano: aumento de 7,1%.

A queda no número de mortes foi de 11,9%: foram 126 no primeiro semestre de 2006 e 111 entre janeiro e julho deste ano. "As nossas operações têm efeito preventivo. A pessoa vê o nosso bloqueio e tira o pé do acelerador, pensando que adiante pode haver um radar. Dessa forma, os acidentes ficam menos graves porque a velocidade foi reduzida. A multa funciona a medida em que intima o motorista e coíbe a redução da velocidade", explicou o sargento Veríssimo.

Serviço - O telefone de emergência da Polícia Rodoviária é o 198.

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