O que é o transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea é um procedimento cirúrgico que envolve o transplante de células tronco, provenientes da medula óssea do doador. Certos tipos de câncer hamatológicos, como a leucemia, necessitam da cirurgia, que é considerada um procedimento de risco.
O menino João Daniel de Barros, de seis anos, conhecido como João Bombeirinho, deve ter seu presente do Dia das Crianças (12 de outubro) antecipado em uma semana. Isso porque o transplante de medula óssea do garoto foi agendado para 5 de outubro. A data, no entanto, pode sofrer alterações, caso seja necessário.
João Bombeirinho chegou na segunda-feira (10) a Curitiba e fez os primeiros exames para iniciar o tratamento. Ele foi recebido por integrante do Corpo de Bombeiros quando chegou à capital. O garoto tem leucemia e é símbolo no Paraná da campanha de doação da medula.
Segundo a assessoria do Hospital das Clínicas (HC), o garoto fará exames até quinta-feira (13). Na sexta-feira (14), a equipe médica irá avaliar os resultados dos exames e internar o menino para fazer o transplante de medula. A data do internamento vai depender dos resultados coletados no fim da semana.
No final de agosto, a família dele anunciou que havia sido encontrado um doador com 90% de compatibilidade. No entanto, por conta de uma infecção na garganta, o processo foi adiado e a viagem para o início do tratamento, no HC, aconteceu apenas na segunda (10).
"Acredito que a data será um novo nascimento para ele", comentou o pai Nelson Oliveira, sobre o provável dia do transplante. Antes do procedimento, o garoto ainda deve fazer outros exames e algumas sessões de radio e quimioterapia.
Segundo Oliveira, o tempo previsto para a recuperação de João Bombeirinho após o tratamento é de 120 dias. "Previsão é que depois desse tempo ele terá uma vida normal. Vamos começar 2013 totalmente diferente", disse.
Campanha
João foi diagnosticado com leucemia em 2007. Desde janeiro de 2011, os pais da criança estão focados em uma campanha para aumentar o número de possíveis doadores de medula no Noroeste do estado.
O apelido João Bombeirinho surgiu quando ele teve de abandonar a escola que frequentava para fazer as oito sessões de quimioterapia. Uma professora, que sabia do interesse dele pelos bombeiros, convidou um profissional para ir até a escola. "Depois disso o Corpo de Bombeiros o adotou. Deram até um diploma de bombeiro-mirim para ele", comenta a mãe, Ana Paula Estevam.
Em outubro de 2010, o caso ganhou mais destaque depois que João Daniel recebeu alta do Hospital do Câncer de Maringá e saiu de seu quarto pela janela, por uma plataforma mecânica do caminhão dos bombeiros. A repercussão do fato incentivou alguns empresários e representantes de organizações não-governamentais a ajudar o menino.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião