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Uso indevido do assento preferencial, problemas com a gratuidade na passagem, impaciência do motorista no embarque e desembarque de idosos são algumas das queixas frequentes registradas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa em relação ao uso do transporte público. O tema foi escolhido co­­mo mote da campanha deste ano pelo Dia Mundial de Conscien­tização da Violência contra a Pessoa Idosa, lançada ontem pela Secretaria de Direitos Humanos da Pre­­si­­dência da República, em Bra­­sília.

Nos próximos 20 dias, os conselhos estaduais dos direitos do idoso vão receber cartazes e folhetos para serem distribuídos nos ônibus que circulam nos municípios com mais de 500 mil habitantes. A ideia é conscientizar motoristas e usuários da necessidade de respeitar os direitos dos idosos dentro dos coletivos. "Há dúvidas sobre os assentos prioritários, por exemplo. Infelizmente no Brasil é preciso uma lei que garanta o lugar dos idosos no ônibus. Ele pode sentar ali ou em qualquer outro lugar. Mas o usuário que ocupar essa vaga deve, obrigatoriamente, ceder o assento ao idoso. A atitude deveria ser regida pela cultura do respeito, não por força do estatuto", comenta o secretário executivo do Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa, Eduardo Ramires.

Motoristas

Além do material informativo, a campanha está formalizando parcerias com entidades ligadas ao setor de transporte para reforço da temática na formação dos motoristas. Instituições que trabalham com a formação do profissional já se comprometeram em reforçar entre os novos motoristas e os que participam das reciclagens a necessidade de respeitar o ritmo do passageiro mais velho. "O idoso demora mais para entrar e sair do ônibus e pode se machucar se estiver de pé durante uma arrancada, por exemplo. A gentileza e o respeito não têm idade", diz.

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