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O tratamento dos pacientes com câncer de mama metastático do tipo HER2 (que corresponde a 20% dos casos de câncer de mama) tende a ficar menos dolorido. Um estudo em desenvolvimento no Brasil e em outros países mostra que a combinação dos medicamentos pertuzumabe, trastuzumabe e docetaxel tem ajudado a tratar o câncer que migra da mama para outros órgãos sem causar os mesmo estragos da quimioterapia tradicional– como queda de cabelo e enjoos. Outro benefício da combinação detectado pelos médicos é que ela conseguiu ampliar a sobrevida das pacientes de 40,8 meses para 56,5 meses.

Os resultados foram publicados recentemente pela The New England Journal of Medicine (NEJM), uma publicação de artigos científicos americana. Juntos, os medicamentos fazem o que os médicos chamam de terapia-alvo. Dessa forma, eles atacam as células tumorais de forma mais precisa e as saudáveis são menos atingidas.

O médico Roberto Hegg, responsável pela pesquisa no Hospital Pérola Byington, de São Paulo, explica que o uso dessa combinação de medicamentos para o tratamento do câncer de mama em si ainda está em estudo.

“Ainda não está sendo usado para o tratamento pós-cirúrgico. Mas se os estudos se mostrarem positivos será um avanço, porque teremos outros tipos de drogas, que irá gerar menos efeitos colaterais”, diz. De acordo com ele, devem ser necessários, pelo menos, mais cinco anos de estudos para chegar a esse estágio.

O tratamento ainda não está disponível para os pacientes atendidos pelo SUS. As redes particulares e alguns planos de saúde já o oferecem.

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